Fique por dentro do PIX, a novidade que chegou para facilitar as transações financeiras.
Ao nos depararmos com a palavra PIX, poderíamos tentar encontrar algum significado, como se fosse uma sigla. Mas esse é, na verdade, o nome escolhido pelo Banco Central para esse novo serviço financeiro. O termo lembra conceitos como tecnologia, transação e pixel e o serviço chega viabilizando transferências de dinheiro em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Neste contexto, a nova modalidade de pagamentos lançada pelo Banco Central chega para facilitar as diversas transações financeiras atuais, possivelmente substituindo gradativamente alguns dos meios que já conhecemos; como DOC, TED, boletos, cartão de débito e até mesmo dinheiro em espécie. Tudo feito na palma da mão, pelo celular, e de forma gratuita para pessoas físicas.
A nova forma de realizar transações financeiras foi anunciada pelo Banco Central em fevereiro de 2019 e opera, de fato, desde o final de 2020. E há uma série de vantagens para pessoas físicas e jurídicas. Entre os principais benefícios da utilização do PIX estão a maior possibilidade de escolha ao pagador, rapidez e praticidade nas transações e integração com serviços do smartphone. Tudo isso com a segurança oferecida pelo Banco Central, a partir de um manual que estabelece requisitos fundamentais para a operação do PIX.
Há mais dois aspectos na condução do projeto pelo Banco Central que merecem destaque em relação à transformação digital que o PIX proporciona. O primeiro é a padronização na experiência do usuário. Segundo o BCB, todos os participantes do PIX vão acessar, no seu principal canal digital, um conjunto de telas que vai permitir uma experiência similar, independente da instituição. Outro aspecto importante do projeto é a preocupação com a interoperabilidade do sistema de pagamentos instantâneo. Transferências de valores entre uma fintech e um banco, por exemplo, poderão ser feitas instantaneamente com um QR code ou troca de chave. Ou seja, é muito mais “aberto” do que o duopólio que se formou na China, onde apenas duas empresas dominam o mercado.
Primeiramente o PIX vai impactar os casos de usos de pagamentos à vista, mas será possível também realizar pagamentos e recebimentos programados, o que segundo o Banco Central pode permitir o surgimento de novos modelos de negócio de crédito. Outra vantagem é que com o avanço dessa nova modalidade de pagamento será possível simplificar significativamente a jornada de compra do cliente. Por exemplo, ao comprar em um e-commerce à vista durante o final de semana, os sistemas de separação e remessa poderão ser acionados imediatamente reduzindo o tempo de entrega, sem a necessidade de aguardar a compensação de um boleto.
O PIX vai ser positivo também para as empresas. As atuais formas de pagamento não serão substituídas de forma imediata, pois a tendência é que haja uma transição gradual. Um bom exemplo disso é a adaptação dos arquivos de remessa e retorno (CNABs) para atender as transações do PIX. Mas essa virada tornará as empresas mais competitivas, trazendo redução de custos para todos.
Com o impacto do PIX, as transações B2B devem sofrer mudanças. É seguro dizer que alguns modelos de negócios novos surgirão a partir dessa nova opção financeira, bem como outras modalidades de transações serão criadas. Por isso, as empresas de software e automação estão firmando parcerias com os participantes do PIX (Bancos e Fintechs) para entregar melhorias nos processos e redução de custos.
As mudanças vão desde ajustes nos layouts de integração e cadastros e novas parcerias até a criação de ofertas digitais. É o caso da Senior Sistemas, empresa referência em tecnologia para gestão de empresas, que criou a Wiipo, uma unidade de negócio dedicada a pensar em novas soluções digitais integradas com os sistemas de gestão para atender a era de transformações das finanças nas empresas. Converse com a Somos Tecnologia, representante da Senior, para saber mais sobre essa alternativa.
Em resumo, o que estamos vendo, com o lançamento do PIX, é o pilar do futuro do sistema financeiro, que deve ser cada vez mais digital, rápido, barato, seguro, transparente e aberto.
Artigo escrito por Anderson Torres, com adaptação e revisão do time de conteúdo da Somos Tecnologia.